DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2020

 POLÍCIA FEMININA DO CEARA NA CONEXÃO ITALIA BRASIL

No Dia Internacional da Mulher, A VOZ É DAS PFEMs -CE.

Ao longo da história da humanidade, muitos foram os povos cujas mulheres participavam de batalhas, como os Vikings, por exemplo.
No estado do Ceará, entretanto, a polícia militar foi composta exclusivamente por homens durante muitos anos.Foi somente em 1994 que as mulheres passaram a atuar diretamente no estado, assumiram funções operacionais e de comando.A primeira turma era composta por 10 mulheres oficiais, 20 sargentos, 13 na banda de música e 100 soldados.
Naquela época elas sofreram alguns preconceitos por parte de colegas do quadro masculino.  Era uma  corporação secular de mais de 100 anos "machista". Muitos, não aceitaram as mulheres no universo  do poder e de liderança. A possibilidade de crescer na carreira dependia de muita força de vontade, desafios, perseverança e árduo trabalho.
Hoje o número delas na Polícia Militar do Ceará é ainda bastante reduzido se comparado aos milhares de homens policiais.
E para celebrar a trajetória feminina e festejar o Dia Internacional da Mulher queremos demonstrar com esse  artigo o nosso respeito e admiração. Recordar a força, disciplina e      solidariedade dessas guerreiras.
Parabenizar todas as policiais femininas do estado do Ceará e  especialmente o primeiro grupo de 1994 pelos 26 anos de corporação dedicados a vida profissional ajudando a sociedade.
Apesar do estereótipo as mulheres brasileiras da farda,da arma e da pose séria escondem sensibilidade,charme,talento e cultura inimagináveis.                                                                           Elas podem ser vistas de forma diferente nas ruas interagindo com amigos, familiares e com a comunidade local.
E tantos casos de superação como a Subtenente Paula Maia

Subtenente Paula Maia

"Com 21 anos ingressei na PM-CE.Por acaso fui convidada por uma amiga para participar do concurso de 94.Eu fui aprovada e ela não.Desde então, meu sangue mudou e hoje Polícia Militar corre no meu sangue, é tatuada no meu corpo".

1°Sargento  Leila Lopes

"Eu tive um sério problema de saúde que atingiu a minha face.
  Fui submetida a um tratamento es pecífico com diversas terapias e cirurgias.
Passei por muitas dificuldades financeiras.
Minhas companheiras de farda, me ajudaram, me  visitaram etc..Vou resumir porque teve muito mais!".

Parabéns guerreiras!
Sandra Bandeira Nolli
Ex policial militar de 94.